Quero ver todo mundo lá!!
Vai ser demais!!
quarta-feira, 21 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Tema do filme TUDO QUE DEUS CRIOU Dir. André da Costa
CASOS NOTURNOS
A carne apodrece quando a noite vem
da fumaça a levar um olhar
além da vida e do passado
Morto, enterrado na cama suja
Vou rasgar os lençóis e queimar
minhas roupas
tão manchadas pelo carvão dos meus ossos
eu sou a luz
que se apaga no fim da madrugada.
Quero ser a pobre criatura que amarás um dia
tendo a lama da rua como espelho
serás narciso, sem nunca ter tido
os olhos vermelhos
do eterno sono, do abandono
dos sonhos meus.
O hálito do teu cigarro não me merece,
mas eu gosto.
Eu gozo nas cinzas da tua saliva.
Eu jorro da fonte da tua carne viva.
Da tua carne viva
Qua a vida se repita
que a vida se repita
Qua a vida se repita
que a vida se repita
Chegas sempre pra mim ao parir do sol
pra desatar os nós,
pra me mostrar o que é o amor.
Pra me inundar com o teu amor
Pra dividir amor e dor
amor e dor.
A carne apodrece quando a noite vem
da fumaça a levar um olhar
além da vida e do passado
Morto, enterrado na cama suja
Vou rasgar os lençóis e queimar
minhas roupas
tão manchadas pelo carvão dos meus ossos
eu sou a luz
que se apaga no fim da madrugada.
Quero ser a pobre criatura que amarás um dia
tendo a lama da rua como espelho
serás narciso, sem nunca ter tido
os olhos vermelhos
do eterno sono, do abandono
dos sonhos meus.
O hálito do teu cigarro não me merece,
mas eu gosto.
Eu gozo nas cinzas da tua saliva.
Eu jorro da fonte da tua carne viva.
Da tua carne viva
Qua a vida se repita
que a vida se repita
Qua a vida se repita
que a vida se repita
Chegas sempre pra mim ao parir do sol
pra desatar os nós,
pra me mostrar o que é o amor.
Pra me inundar com o teu amor
Pra dividir amor e dor
amor e dor.
Novos versos
Novos versos
A beleza já não nos cabe
Sequer sabe que dela somos maiores,
Que somos melhores
Que fomos estranhos
Como o dia à escuridão
Antes que houvesse chão e som
Já se ouvia nossos passos ecoarem no impossível,
Pedindo o “impedível”,
Arrastando os pés, calçando o amor,
A pele já não abriga a minha alma
Nem toda sede traduz meu calor
Que seja eu da tua mão a palma
Que nela esteja a minha calma e o teu amor
A solidão já não te sonda
Não mais esconda de mim teus ideais
Quero ser teu azul do céu, do teu mar: a onda
E dos teus olhos não sair jamais.
-------------*------------------
O amor vive de encanto, fantasia do real
Nasce num instante,
carrega em si o fardo de eternamente sê-lo
Elo de amantes
Com o feliz tédio daquilo que é imortal
Amo como o velho exausto que não quer descanso
Mas o trabalho de viver mil anos
Incessantemente.
Milagrosamente.
Amo como um animal à própria sobrevivência
Sem ter que pensar,
Cravando ora as unhas ora os dentes
Em tudo que a si é natural,
Instintivamente.
E às vezes apenas amo,
Sem mentes
Amor somente.
A beleza já não nos cabe
Sequer sabe que dela somos maiores,
Que somos melhores
Que fomos estranhos
Como o dia à escuridão
Antes que houvesse chão e som
Já se ouvia nossos passos ecoarem no impossível,
Pedindo o “impedível”,
Arrastando os pés, calçando o amor,
A pele já não abriga a minha alma
Nem toda sede traduz meu calor
Que seja eu da tua mão a palma
Que nela esteja a minha calma e o teu amor
A solidão já não te sonda
Não mais esconda de mim teus ideais
Quero ser teu azul do céu, do teu mar: a onda
E dos teus olhos não sair jamais.
-------------*------------------
O amor vive de encanto, fantasia do real
Nasce num instante,
carrega em si o fardo de eternamente sê-lo
Elo de amantes
Com o feliz tédio daquilo que é imortal
Amo como o velho exausto que não quer descanso
Mas o trabalho de viver mil anos
Incessantemente.
Milagrosamente.
Amo como um animal à própria sobrevivência
Sem ter que pensar,
Cravando ora as unhas ora os dentes
Em tudo que a si é natural,
Instintivamente.
E às vezes apenas amo,
Sem mentes
Amor somente.
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