domingo, 25 de setembro de 2011
5 meses depois...
Este foi o tempo que levou pra ficar tudo pronto.
A expectativa foi muito grande. Do público, nossa, dos amigos, da família..mas chegou a hora!
Aquela energia que vivenciamos a cada show está retratada em um CD. Saiu como deu, como tinha de ser, no tempo que levou, na hora certa.
Particularmente, é um CD que muito me orgulha por ser fruto de quase 2 anos da banda Val Donato e Os Cabeças com a formação: Nido Fernandes, Toni Ramalho, Daniel Pina e eu.
Uma banda que se formou de uma forma muito natural, a vida atraiu-nos para o mesmo caminho pois tínhamos que fazer isso. É relativamente pouco tempo, eu sei, mas quando observo a quantidade de pessoas que se uniram ou separaram, que se conheceram, que compartilham as lembranças de noites inesquecíveis
e das amizades que este pequena estrada formou, aí entendo a importância deste CD.
E dele virá o nosso primeiro CD com nossas composições, aí então teremos a nossa cara mais verdadeira traduzida em música.
SEXTA 30/09
LOCAL: BRONX BAR/CG
INGRESSOS: 7 REAIS
Quero convidar a todos para compartilhar este momento de muita alegria com a gente...pois independente do que role de segunda a sexta, sábado você sempre pode gritar IT´S ROCK N´ROLLING, BABY!!!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Lançamento - Café Amargo
Café Amargo - Val Donato
E quanto mais o tempo passa
vejo que já não tem graça
essa história de você longe de mim
Eu viro a noite, passo o dia, conto as horas
chego no final do filme sem saber
que tempo faz.
Eu vejo o preço do tomate no mercado
vejo que o casal do lado já tá meio assim
meio cansado, preocupado
e o que será daqui pra frente?
Esquente a água pro café amargo
Esquente a água pro café amargo
E vem a noite contra o sono que eu não tenho
a saudade me roendo e castigando a parte minha
que é só você, que é só teu osso cutucando meu pescoço
tua risada é o que me faz querer estar
o tempo todo, tudo perto
mesmo quando não é certo
Eu te desperto e me esfrego em teu rosto
Já tá chegando agosto e você não vem
mas já tá chegando agosto e você não vem
Esquentar a água pro café amargo
Esquentar a água pro café amargo
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Faca Amolada - Val Donato
A faca amolada do desejo cego
me sangra a alma
e dilacera o ego
Nas mãos, nos olhos, a garantia
de que sempre sentiria
a faca amolada do desejo ferir
E quantos sonhos consigo segurar nas mãos?
Quantos olhares passeiam no meu corpo exposto?
Quantos querem saber meu gosto?
Há tempos não percebo minha sombra
desenhar no chão
Os traços deste amor
que é faca amolada e fere
que é faca amolada e fere
me sangra a alma
e dilacera o ego
Nas mãos, nos olhos, a garantia
de que sempre sentiria
a faca amolada do desejo ferir
E quantos sonhos consigo segurar nas mãos?
Quantos olhares passeiam no meu corpo exposto?
Quantos querem saber meu gosto?
Há tempos não percebo minha sombra
desenhar no chão
Os traços deste amor
que é faca amolada e fere
que é faca amolada e fere
domingo, 24 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Oração dos passos finais
foto: Wagner Pina
Foste dura, foste forte
Água turva, má sorte
Levou tudo embora
Embora deste mundo
Era a morte.
Que não existe, nem é triste!
Chegada a hora de falar
De rasgar o peito
Desse jeito não suporto,
Não comporto a dor.
Mais um menino, com um certo destino
Eras José, mais um Zé
Zé de Deus, Zé ninguém
Mais um número, mais de cem
Sem sapato, sem suporte
Sem consolo, sem vintém.
Ficou a história
Que não morra a memória
De um dia que o Brasil não fez gols
Não podias comemorar
E quando eu crescer?
Já és grande, Zé!
Tua missão de grande exemplo está cumprida!
Agora, és do Eterno.
E quando eu crescer: Eternizado seja!
Amém!
Em memória de José Davison Fernandes
Val Donato - 18/07/2011
Foste dura, foste forte
Água turva, má sorte
Levou tudo embora
Embora deste mundo
Era a morte.
Que não existe, nem é triste!
Chegada a hora de falar
De rasgar o peito
Desse jeito não suporto,
Não comporto a dor.
Mais um menino, com um certo destino
Eras José, mais um Zé
Zé de Deus, Zé ninguém
Mais um número, mais de cem
Sem sapato, sem suporte
Sem consolo, sem vintém.
Ficou a história
Que não morra a memória
De um dia que o Brasil não fez gols
Não podias comemorar
E quando eu crescer?
Já és grande, Zé!
Tua missão de grande exemplo está cumprida!
Agora, és do Eterno.
E quando eu crescer: Eternizado seja!
Amém!
Em memória de José Davison Fernandes
Val Donato - 18/07/2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Fiat lux.
Criação,
És minha parte, minha grata cria de uma incontável prole.
Imaginar é contemplar o desenlace que ocorre sutilmente entre o simulado e o real.
Partindo deste para aquele.
A realidade é construída com tijolos e alicerces que de tão tênues carregam a intangibilidade como característica essencial.
O real habita o imaginário tão intensamente que um é extensão do outro, como o som de uma nota musical, que não acaba e sim renasce sob a manta acolhedora do silêncio. E após um tempo volta a soar...o tempo.
Já nem sei mesurar o tempo, sequer convenci-me da sua existência..creio que é invenção tola dos que tudo tentam controlar para não perceber o quanto são incapazes de manipular a si próprios.
A mim tudo parece flutuar num oceano infindo de experiências; tão relativo que sequer os nomes precisam existir, para não arriscar prender-se nas inúteis definições, pois tudo é provisório. E também eterno.
28/06/2011
És minha parte, minha grata cria de uma incontável prole.
Imaginar é contemplar o desenlace que ocorre sutilmente entre o simulado e o real.
Partindo deste para aquele.
A realidade é construída com tijolos e alicerces que de tão tênues carregam a intangibilidade como característica essencial.
O real habita o imaginário tão intensamente que um é extensão do outro, como o som de uma nota musical, que não acaba e sim renasce sob a manta acolhedora do silêncio. E após um tempo volta a soar...o tempo.
Já nem sei mesurar o tempo, sequer convenci-me da sua existência..creio que é invenção tola dos que tudo tentam controlar para não perceber o quanto são incapazes de manipular a si próprios.
A mim tudo parece flutuar num oceano infindo de experiências; tão relativo que sequer os nomes precisam existir, para não arriscar prender-se nas inúteis definições, pois tudo é provisório. E também eterno.
28/06/2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
It´s rock n´rolling Baby !!!
A energia do rock é indescritível.
Ver as pessoas semi-loucas, semi-roucas, querendo mais...sempre mais
Show de rock não acaba, se expande pro Universo, como quem já não cabe no pequeno planeta que vivemos.
Parece que as pessoas se transformam em tudo que elas querem ser naquele instante, na letra daquela música que muitas vezes sequer entendemos; o mundo parece já não existir. Bem como os limites físicos do corpo, as paredes do bar amolecendo de calor, o impacto do som é terapia para as mentes exaustas de seriedade, compromissos e silêncio. O silêncio da alma que quer gritar.
E o rock grita, chora, protesta, ama, reclama e exalta.
A guitarra que distorce até a visão, explica a alma elétrica do guitarrista.
Ah! Se 3 acordes bastassem! E bastam.
Pedras que rolam numa ladeira sem fim e carregam consigo tudo que encontram, como um imã irresistível de energia latente.
Isso é o rock pra mim, é o rock que vivo e tento fazer.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Mil tons, uma face.
Em maio deste ano, abrimos os shows de Adriana Calcanhotto em Maceió (19) e Campina Grande (21).
É interessante e estimulante passear por estilos musicais distintos. Ter a oportunidade de apresentar duas personalidades, duas posturas e repertórios tão diferentes é fantástico pra mim; é possível chocar e confundir o público.
O público campinense, acostumado a me ouvir cantando o som mais leve com pitadas de rock n´roll, se espanta ao assistir um show de Val Donato e Os Cabeças. Bem como, o público pessoense não consegue me imaginar cantando MPB.
Pra mim, isso é extremamente enriquecedor: saber que posso ser mil e não deixar de ser apenas Val.
Penso que os que acompanham nosso trabalho também curtem essa diversidade, estou certa? ;)
terça-feira, 17 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Cifra da música Para mim, você
Para mim, você.
(Val Donato)
Intro: Bm(add4) D9 A9
Bm(add4)
Tua pele, meu conforto
D9
Traz a paz depois de anos de guerra,
A9
encerra todo e qualquer conflito de
pensamentos loucos
Bm4
me fazendo crer que uma vida é pouco,
Dsus9 Asus9
muito pouco para amar você.
Bm A/C#
Teu cheiro, meu ópio
Dsus9 Asus9
entorpece, cresce, tece uma prece
que nem mesmo Deus pode atender.
Bm D
E faz de mim um ser profano e ao mesmo tempo santo
A
Que num canto do teu corpo vai adormecer.
G
Se você me olha, eu paraliso.
D/F#
Se você me toca, tudo treme, geme,
A Asus4 A
arde, tarde, noite, paraíso.
G D/F#
Pois o verdadeiro sentido da vida, amor,
A
está na marca do seu sorriso.
Bm
O teu amor lilás
Dsus9 Asus9
é capaz de salvar o mundo, um segundo após
tudo se acabar.
Bm D
Faz de mim teu secreto vício, ou teu mais belo ofício
A
pois de mim já és o fim e o início.
Bm A/C# D
Quero ser teu ser inteiro, um carnaval em nosso janeiro
A
Te concedo a permissão, missão de ser tudo que de belo existe
Bm A/C# D
Você me faz feliz e ao teu lado, beija-flor,
A
ninguém saberia ser triste.
Refrão
SOLO: Bm A/C# G
Bm A/C# D E A
Bm D A
Meu amor, não foi tão fácil assim fazer esta canção
Bm
Você sabe, meu bem
D
Eu não gosto de palavras simples
A
Um Dó, Ré, mil fatos sem razão
Bm
Mas de uma coisa eu sei
D A
Com você me tornei algo de bom
Bm G A
E como um dia bonito você nasceu e fez do mundo um lugar melhor pra se viver.
Bm A/C# D
E no meio da dor, adormece o grito e nasce um novo sol
A
só pra gente se ver.
(Val Donato)
Intro: Bm(add4) D9 A9
Bm(add4)
Tua pele, meu conforto
D9
Traz a paz depois de anos de guerra,
A9
encerra todo e qualquer conflito de
pensamentos loucos
Bm4
me fazendo crer que uma vida é pouco,
Dsus9 Asus9
muito pouco para amar você.
Bm A/C#
Teu cheiro, meu ópio
Dsus9 Asus9
entorpece, cresce, tece uma prece
que nem mesmo Deus pode atender.
Bm D
E faz de mim um ser profano e ao mesmo tempo santo
A
Que num canto do teu corpo vai adormecer.
G
Se você me olha, eu paraliso.
D/F#
Se você me toca, tudo treme, geme,
A Asus4 A
arde, tarde, noite, paraíso.
G D/F#
Pois o verdadeiro sentido da vida, amor,
A
está na marca do seu sorriso.
Bm
O teu amor lilás
Dsus9 Asus9
é capaz de salvar o mundo, um segundo após
tudo se acabar.
Bm D
Faz de mim teu secreto vício, ou teu mais belo ofício
A
pois de mim já és o fim e o início.
Bm A/C# D
Quero ser teu ser inteiro, um carnaval em nosso janeiro
A
Te concedo a permissão, missão de ser tudo que de belo existe
Bm A/C# D
Você me faz feliz e ao teu lado, beija-flor,
A
ninguém saberia ser triste.
Refrão
SOLO: Bm A/C# G
Bm A/C# D E A
Bm D A
Meu amor, não foi tão fácil assim fazer esta canção
Bm
Você sabe, meu bem
D
Eu não gosto de palavras simples
A
Um Dó, Ré, mil fatos sem razão
Bm
Mas de uma coisa eu sei
D A
Com você me tornei algo de bom
Bm G A
E como um dia bonito você nasceu e fez do mundo um lugar melhor pra se viver.
Bm A/C# D
E no meio da dor, adormece o grito e nasce um novo sol
A
só pra gente se ver.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Emoldurar-se
Emoldurar-se
( Val Donato )
Para caber na paisagem do mundo
É preciso verter-se em pedaços de tudo
Inverter os pólos, amar o imundo
Vestir-se de dor, alegrar-se desnudo
Identidade de linha reta
Cabeça erguida postura ereta
Sejas nunca sempre o mesmo
Sufocar o brilho no cativeiro da sombra
Pra cegar tudo que vejo
Que queres tu de mim?
Do ninguém que não seguro
Nego essa cruz, faça-se a luz
Sangrar o podre é tornar-se puro
Um molde pra mim, pra censurar o meu desgosto
É pouco, é dose, é tudo que não pode faltar
Teu auto-retrato tem na cara o meu rosto
Sou eu no quadro da tua sala de jantar
( Val Donato )
Para caber na paisagem do mundo
É preciso verter-se em pedaços de tudo
Inverter os pólos, amar o imundo
Vestir-se de dor, alegrar-se desnudo
Identidade de linha reta
Cabeça erguida postura ereta
Sejas nunca sempre o mesmo
Sufocar o brilho no cativeiro da sombra
Pra cegar tudo que vejo
Que queres tu de mim?
Do ninguém que não seguro
Nego essa cruz, faça-se a luz
Sangrar o podre é tornar-se puro
Um molde pra mim, pra censurar o meu desgosto
É pouco, é dose, é tudo que não pode faltar
Teu auto-retrato tem na cara o meu rosto
Sou eu no quadro da tua sala de jantar
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Eternamente tua
Eternamente tua
(Val Donato)
Nem que me tirem as revoltas e dores
Nem que me privem das cores
Nem que me faltem todas as flores
Nem que exibam os meus pudores
Nem que se faça da noite o dia
Nem que o dia nasça da noite que caía
Nem que eu mergulhe em agonia
Nem que eu esqueça o que eu já sabia
Nem que eu pare de respirar
Nem que você deixe de me amar
Nem que a chuva caia pra secar
Nem que a ferida não pare de sangrar
Nem que eu tenha que varrer a lua
Nem que eu sirva minha carne crua
Nem que eu more no meio da rua
O céu até pode desabar
Mas deixarei de ser minha pra ser eternamente tua
Nem que a comida me aumente a fome
Nem que ninguém lembre qual é meu nome
Nem que Mandela vire Al Capone
Nem que a própria fé me abandone
Nem que a alegria seja sempre um tédio
E pra curar a dor não tenha remédio
Nem que a verdade seja o teu mistério
Nem que a solidão seja meu império
Nem que teu beijo passe um vírus fatal
E que vermelho esteja sempre o sinal
Nem que o ódio vire coisa banal
E que não seja feliz este final
(Val Donato)
Nem que me tirem as revoltas e dores
Nem que me privem das cores
Nem que me faltem todas as flores
Nem que exibam os meus pudores
Nem que se faça da noite o dia
Nem que o dia nasça da noite que caía
Nem que eu mergulhe em agonia
Nem que eu esqueça o que eu já sabia
Nem que eu pare de respirar
Nem que você deixe de me amar
Nem que a chuva caia pra secar
Nem que a ferida não pare de sangrar
Nem que eu tenha que varrer a lua
Nem que eu sirva minha carne crua
Nem que eu more no meio da rua
O céu até pode desabar
Mas deixarei de ser minha pra ser eternamente tua
Nem que a comida me aumente a fome
Nem que ninguém lembre qual é meu nome
Nem que Mandela vire Al Capone
Nem que a própria fé me abandone
Nem que a alegria seja sempre um tédio
E pra curar a dor não tenha remédio
Nem que a verdade seja o teu mistério
Nem que a solidão seja meu império
Nem que teu beijo passe um vírus fatal
E que vermelho esteja sempre o sinal
Nem que o ódio vire coisa banal
E que não seja feliz este final
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